quarta-feira, 18 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
''Bandas Coloridas''
Hoje algumas bandas estão promovendo um novo gênero musical. Misturando Rock, Emocore, Dance, essas bandas já conquistaram vários fãs por todo território nacional, mas também receberam várias críticas negativas. Além de inovar no som, essas bandas adotaram um novo jeito de se vestir, a utilização de roupas com cores variadas marcam esse novo estilo. Nessa nova ''revolução musical'' destacam-se as bandas: Cine e Restart. Mas será que daqui alguns anos elas continuarão no cenário musical ou serão ''chutadas'' dele ?. Isso só a aprovação da sociedade junto ao tempo poderá dizer.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Funk no Brasil
Bom,quando se fala de funk no Brasil muitos já o associam a Rio de Janeiro,tráfico,prostituição e drogas.De fato é assim que os acontecimentos se ligam na atual sociedade,mas será que os compositores de funk tem realmente essa intenção ao escrever um letra.Como dito no último post eles podem estar apenas se referindo ao que passaram em suas vidas ou fazendo uma crítica a sociedade com esta letra.No entanto tambem deve-se levar em conta o cenário em que se encontram esses tipos de baile,pois não é só no Rio que existem as drogas,a prostituição e os bailes funk.Esse tipo de festa já se espalhou pelo Brasil,claro não com a mesma entonação que no RJ mas com bastante força.
Outro fator que deve ser levado em conta sobre as músicas do funk é a erotização pra não dizer outra coisa.Esta que já esta presente no gênero de desde seu ínicio no Brasil,mas que por ser a vertente mais explorada pelos meios de comunicação tem tomado a forma do gênero em si.Vale lembrar que há outras vertentes menos exploradas no funk como a de humor,por exemplo.
Outro fator que deve ser levado em conta sobre as músicas do funk é a erotização pra não dizer outra coisa.Esta que já esta presente no gênero de desde seu ínicio no Brasil,mas que por ser a vertente mais explorada pelos meios de comunicação tem tomado a forma do gênero em si.Vale lembrar que há outras vertentes menos exploradas no funk como a de humor,por exemplo.
domingo, 1 de agosto de 2010
Música e Sociedade
O que é música? Bom dizer qual é o significado da palavra música é relativamente fácil.Pode ser representada como a transcrição de uma história ou um situação que o compositor vive ou gostaria de viver em sua vida.Mas música não se remete somente a isso,se relaciona tambem a uma série de caracteristicas sociais .Esse fato pode ser constantemente observado quando saimos na rua e nos deparamos com um sujeito qualquer usando aquelas camisas com a letra de uma música do Racionais ou qualquer outro artista.No entanto não é nisso que quero chegar.Quero explicar o porque desse sujeito usar essa camisa,pode ser por que ele não teria outra,pode ser porque ele acha legal o ritmo dos Racionais ou porque é naquela letra que ele encontra trechos da vida dele.É essa teoria que explica o porque o homem do campo gostar da música sertaneja ou porque adolescentes tidos como rebeldes na sociedade geralmente serem afim de um rock mais pesado.Só para terminar essa regra tambem não deve ser levada muito a sério não,pois uma pessoa pode gostar de certo ritmo só por gostar.
Camisa do Racionais
domingo, 11 de julho de 2010
Sertanejo
O ritmo sertanejo no Brasil teve inicio na década de 1920,principalmente impulsionado por compositores rurais.Suas letras geralmente são tristes porém românticas.Suas danças também remetem a alegria.
Dentro do gênero sertanejo prevalecem o uso da viola,do violão e o acordeão.É muito tradicional nesse ritmo a formação de duplas nas quais costuma-se ter uma voz principal e outra de fundo.
Os principais cantores do gênero desde seu inicio foram:
-Tonico e Tinoco
-Ariovaldo e João Pacífico
-Alvarenga e Ranchinho
-Pena Branca e Xavantinho
-Milionário e José Rico
-João Carreiro & Capataz
-Leandro & Leonardo
-Chico Rei & Paraná
-Chitãozinho & Xororó
-Teodoro & Sampaio
-Zezé di Camargo & Luciano
-Bruno & Marrone
-João Paulo & Daniel
Entre outros da nova geração que vem sendo nomeada como sertanejo universitário.Um exemplo disso são Vitor & Léo, Fernando & Sorocaba e demais.
Dentro do gênero sertanejo prevalecem o uso da viola,do violão e o acordeão.É muito tradicional nesse ritmo a formação de duplas nas quais costuma-se ter uma voz principal e outra de fundo.
Os principais cantores do gênero desde seu inicio foram:
-Tonico e Tinoco
-Ariovaldo e João Pacífico
-Alvarenga e Ranchinho
-Pena Branca e Xavantinho
-Milionário e José Rico
-João Carreiro & Capataz
-Leandro & Leonardo
-Chico Rei & Paraná
-Chitãozinho & Xororó
-Teodoro & Sampaio
-Zezé di Camargo & Luciano
-Bruno & Marrone
-João Paulo & Daniel
Entre outros da nova geração que vem sendo nomeada como sertanejo universitário.Um exemplo disso são Vitor & Léo, Fernando & Sorocaba e demais.
sábado, 3 de julho de 2010
Samba na Sociedade
Por que será que muitas pessoas tem preconceito quanto ao samba na sociedade.Será porque ele muitas vezes denigle a imagem da mulher para os mais conservadores,ou porque o consideram um ritmo chato mesmo.O real motivo não se sabe,mas sabe-se que o significado do Carnaval que é um dos principais polos do samba,mudou muito nos ultimos tempos.
Enquanto antigamente no carnaval as pessoas saiam na rua para brincar,hoje vão ao sambodrómo para ver quem rebola melhor.Isso explica-se devido ao fato de brincar ter mudado de sentido,e que esse sentido levou o samba junto tornando-o um ritmo de desocupados,quando talvez não seja.
Ai vão algumas imagens do carnaval hoje e antigamente:
terça-feira, 15 de junho de 2010
História do Rock Nacional
Introdução
O rock brasileiro nasceu tão logo Elvis Presley disparou o primeiro dos três acordes de That's Alright Mama, e as primeiras cenas de "Rock Around The Clock/Balanço das Horas" - passaram nas telas dos cinemas brasileiros, com a trilha sonora de Bill Halley & His Comets. Em meados dos anos 50, inicialmente pelas mãos e vozes de orquestras de baile e cantores populares, como Betinho e Seu Conjunto, Nora Ney e Cauby Peixoto, o rock and roll tomou conta dos rádios, televisões e produziu ídolos como Sérgio Murillo, Tony e Celly Campello. Em seguida, com a entrada em cena da fase instrumental, os novos roqueiros agregaram à história do rock nacional os sons das guitarras, influenciados por grupos como os ingleses Shadows e os americanos Ventures, ampliando a cultura musical da juventude. Depois, nos anos 60, com a chegada dos Beatles, dos Rolling Stones e Jimi Hendrix, vieram a Jovem Guarda, a Tropicália e o som de garagem, com seus yê-yê-yês, distorções de guitarras e contestação. A experiência acumulada desembocou na geração dos anos 70, com o rock made in Brazil, que aprofundou as misturas sonoras, incorporando o progressivo, a música rural e outros sons nordestinos. As várias fases do rock brasileiro seguem explicadas abaixo.
Anos 50
A história do rock no Brasil é basicamente a mesma dos demais países, exceto Estados Unidos, onde ele nasceu, e Inglaterra, onde, de certa forma, o skiffle assimilou a seu jeito e de forma mais rápida a nova linguagem musical. Ao chegar em terras brasileiras, diante da inexperiência dos jovens frente ao ritmo novo, aos instrumentos e, mesmo, à falta de espaço social para a juventude, o rock and roll foi absorvido inicialmente pelas orquestras de jazz, e pelos cantores tradicionais, responsáveis pelos primeiros hits do novo gênero. Assim, Nora Ney, uma cantora de boleros e samba canção, gravou o primeiro rock – Rock Around the Clock (em inglês); Betinho e seu Conjunto é responsável pelo primeiro rock com guitarra elétrica, o clássico Enrolando o Rock, onde tocou uma Fender Stratocaster; e, ainda, é do compositor Miguel Gustavo, com interpretação de Cauby Peixoto, o primeiro rock com letra em português – Rock and Roll em Copacabana. Mas, de forma especial, foi com a exibição do filme Balanço das Horas (Rock Around the Clock), com trilha sonora de Bill Halley & His Comets, que o rock and roll estourou no país, provocando tamanha confusão nos cinemas, que levou, por exemplo, o governador de São Paulo, Jânio Quadros, a emitir "Nota Oficial", com o seguinte conteúdo: "Determine à polícia deter, sumariamente, colocando em carro de preso, os que promoverem cenas semelhantes. Se forem menores, entregá-los ao honrado Juíz. Providências drásticas". Também marco histórico do nascimento do rock nacional é o 78rpm com as músicas Forgive Me/Handsome Boy, gravado em 1958 pelos irmãos Tony Campello e Celly Campello, vindos do interior de São Paulo, que abriu definitivamente o caminho do disco, dos programas de rádio e televisão e shows. Depois, vieram Sérgio Murilo, Demétrius, Baby Santiago, Wilson Miranda, Ronnie Cord e outros, como Erasmo Carlos (com os Snakes), Eduardo Araújo, Albert Pavão e Renato e Seus Blue Caps, que fizeram a história daquela e das futuras gerações. Entre os clássicos da época, destacaram-se, entre outros, Rock de Morte (Sérgio Murilo), Rock do Saci (Demétrius), Bata Baby (Wilson Miranda), Estou Louco (Baby Santiago), Vigésimo Andar (Albert Pavão), Banho de Lua (Celly Campello), Rua Augusta (Ronnie Cord), Baby Rock (Tony Campello) e Diana (Carlos Gonzaga).
Anos 60
A década de sessenta abriu com a mistura de rock tradicional, som instrumental, surf music e outros ritmos como o twist e o hully gully. Com o surgimento dos Beatles e dos Rolling Stones, o rock brasileiro explodiu definitivamente sob diversas formas, transformando-se em um dos mais criativos da América Latina. O movimento Jovem Guarda, liderado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, envolveu a maioria da juventude, com programas de televisão, shows ao vivo e inúmeros discos, entre lps e os lendários compactos. Em 1966, sob o comando de Roberto Carlos (foto), o I Festival de Conjuntos da Jovem Guarda, promovido pela TV Record, espalhou a febre do rock pelo país, que tomou conta das garagens, clubes sociais, televisões regionais, festas de igreja e aniversários. Além dos três, também destacaram-se os cantores Eduardo Araújo e Ronnie Von e os grupos Renato e Seus Blue Caps, Os Incríveis e The Fevers, entre outros. Ao lado da Jovem Guarda, também a Tropicália, eliminando as fronteiras sonoras e culturais, introduziu a guitarra na tradicional MPB e o discurso político no rock, produzindo a versão brasileira da psicodelia mundial. Neste movimento, destcaram-se intérpretes, compositores e arranjadores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Rogério Duprat e, de forma especial, o grupo Mutantes. Ainda, além desses espaços mais visíveis, o som de garagem também marcou a sua presença no cenário roqueiro nacional, por meio de inúmeros grupos que deixaram raros lps e compactos para a história, como Som Beat, Baobás, Beat Boys e Liverpool.
Anos 70
Os anos 70 foram marcados pelas bandas e intérpretes "made in Brazil", que afirmaram definitivamente a identidade do rock nacional, compondo e cantando em português e, também, ampliando o domínio da técnica, dos equipamentos e dos estúdios. Foi a década que também introduziu no país os grandes shows, tanto em casas de espetáculos, ginásios e, de forma especial, ao ar livre. Iluminados pelo exemplo dos Mutantes, dezenas de grupos desdobraram-se em variadas experiências, do rock visceral do Made In Brazil, ao progressivo Som Nosso de Cada Dia, liderado pelo ex-Incríveis Manito, passando pela psicodelia barroca d'A Barca do Sol, pelo rock rural do Ruy Maurity Trio ou pela mistura de progressivo/erudito/música regional do grupo O Terço, entre outros. Destacaram-se ainda nos anos setenta, os grupos Som Imaginário, O Peso, Bixo da Seda, Moto Perpétuo, Módulo Mil, Arnaldo (Baptista) & Patrulha do Espaço; Sá, Rodrix & Guarabira; Secos & Molhados e Veludo, entre outros. O grande destaque desta década é o surgimento de Raul Seixas que, depois de liderar o grupo Raulzito e Os Panteras, em meados dos anos sessenta, e produzir inúmeros artistas para a CBS, entre eles Jerry Adriani, transformou-se no maior roqueiro do Brasil, com sua colagem universal de Elvis Presley/John Lennon/Luiz Gonzaga.
Anos 80
Nos anos 80, o rock brasileiro se firma no mercado. Nomes consagrados da MPB e da música romântica cedem espaço nas paradas de sucesso a artistas influenciados pelas novas tendências internacionais. Punk, new wave e reggae ecoam no Brasil. O grupo Blitz, liderado por Evandro Mesquita, é o primeiro fenômeno espontâneo. Sua música "Você não soube me amar", de 1982, é sucesso nacional. Segue-se um surto de novos talentos, como Barão Vermelho, que tem Cazuza, considerado o maior letrista do rock brasileiro dos anos 80, Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Camisa de Vênus. São eles os novos interlocutores da juventude. Uma fusão de MPB com a música pop internacional ganha espaço no rádio. Eduardo Duzek, Marina Lima, Lulu Santos, Lobão e Ritchie são os representantes dessa tendência. O grupo paulistano RPM, liderado por Paulo Ricardo, chega a vender 2 milhões de discos entre 1986 e 1988. Ainda de São Paulo emergem Ultraje a Rigor (com a música Inútil) e Titãs, cujo disco Cabeça dinossauro transforma-se em marco da musicalidade produzida no período.
Veja uma lista das bandas nacionais que mais se destacaram nos anos 80:
Blitz, Barão Vermelho, Camisa de Vênus, Titãs, Ultraje a Rigor, Ira!, Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Havaí, RPM, Cabine C, Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, Heróis da Resistência, João Penca e os Miquinhos Amestrados, Capital Inicial, Plebe Rude, Finis Africae, Biquini Cavadão, Lobão e os Ronaldos, Ritchie, Rádio Táxi, Roupa Nova, Lulu Santos, Leo Jaíme, Kiko Zambianchi, Os Inocentes, Cólera, Ratos de Porão, Garotos Podres, Olho Seco e Mercenárias
Anos 90
Nos anos 90, aparecem grupos cantando em inglês, que abrem perspectivas de sucesso internacional. O grupo mineiro Sepultura consagra-se na Europa e nos Estados Unidos. O grupo paulistano Viper conquista o Japão. A partir de 1993 voltam a fazer sucesso bandas que cantam em português e incorporam ritmos regionais nordestinos, como os Raimundos (de Brasília) e Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A (do Recife).
Anos 2000
O ano de 2001 foi um ano "trágico" para o rock brasileiro. Herbert Vianna, dos Paralamas, sofreu acidente de ultraleve e ficou paraplégico (mas voltou a tocar); Marcelo Frommer, dos Titãs, morreu atropelado; Marcelo Yuka, d'O Rappa, foi baleado e ficou paraplégico (saiu da banda); e Cássia Eller morreu.
As bandas dos 90 passaram por muitas mudanças: o Skank ficou mais britpop e cheio de experimentalismo nas músicas o que foi visto nos discos Cosmotron (2003) e Carrossel (2006); o líder dos Raimundos, Rodolfo, converteu-se a uma igreja evangélica e saiu da banda para formar o Rodox (que também acabaria algum tempo depois) (atualmente faz carreira solo com músicas gospel);
Também surgiu a banda Detonautas Roque Clube, na ativa desde 1997 mas lançada ao grande público em 2002, que chegou a abrir shows de Red Hot Chili Peppers e Silverchair.
No heavy metal brasileiro, embora permaneçam underground, viu-se o surgimento de novas bandas que conseguiram carreira internacional: Shaman, Hangar, Mindflow, Hibria, Torture Squad, Burning in Hell, Shadowside, entre outras. As bandas consagradas da década passada, como Dr. Sin, permaneceram como grandes nomes na cena metálica, que teve Sepultura e Angra ainda como suas principais figuras. Igor Cavalera, último membro original, deixou o Sepultura em 2006. O Angra também passou por mudanças em sua formação: Andre Matos, Luis Mariutti e Ricardo Confesori saíram, sendo substituídos por Eduardo Falaschi, Felipe Andreoli e Aquiles Priester, respectivamente. Andre Matos, juntamente com os outros ex-membros do Angra, formaram o Shaman, que logo alcançou o status de grande banda. Atualmente, Andre Matos segue em carreira solo.
Uma das maiores revelações no rock brasileiro foi a cantora baiana Pitty,que emplacou hits como "Semana que Vem","Na Sua Estante" e "Me Adora".
Em 2003, revelou-se no Brasil o movimento musical Norte-americano conhecido como Emotional Hardcore, aceito também como Hardcore Melódico e/ou Emocore, em geral, deteriorado por um grupo preponderante no país que resumiu a alcunha unicamente para "Emo", ainda que por outro lado algumas pessoas julgam ser "Emo" apenas a abreviação de "EMO-tional Hardcore".
Admiradores do sub-género e não apreciadores produziram dúvidas em grandes quantidades sobre esse novo estilo, contudo, há seis anos ele vem se conservando e já existem inumeráveis bandas definidas em todo o território nacional.
Às que exercem maior entusiasmo hoje são: a banda paulista NX Zero, que já lançou seis albuns de estúdio, além de ter obtido diversos prémios, e a gaúcha Fresno (banda), que desde o terceiro álbum, Ciano (álbum), conquista bastante importância no cenário musical e respeito do público que acompanha a trajetória do grupo.
No entanto, existem alguns desacertos acerca da fidelidade dessas duas bandas com o movimento Emocore, fato que não se pode ignorar, em razão de que nenhuma das bandas reconhece nas suas composições um caráter "Emo". A despeito de muita polémica e depoimentos dos próprios integrantes, não há uma confirmação oficial.
Acredita-se, por consequência, que outros conjuntos brasileiros de maior destaque como Sugar Kane e Dead Fish, por exemplo, estão integrados ao movimento, mais uma incorreção difícil de ser explicada, por motivos refutáveis e falta de elucidações genuínas.
Um video para ouvir um pouco mais sobre o rock nacional
O rock brasileiro nasceu tão logo Elvis Presley disparou o primeiro dos três acordes de That's Alright Mama, e as primeiras cenas de "Rock Around The Clock/Balanço das Horas" - passaram nas telas dos cinemas brasileiros, com a trilha sonora de Bill Halley & His Comets. Em meados dos anos 50, inicialmente pelas mãos e vozes de orquestras de baile e cantores populares, como Betinho e Seu Conjunto, Nora Ney e Cauby Peixoto, o rock and roll tomou conta dos rádios, televisões e produziu ídolos como Sérgio Murillo, Tony e Celly Campello. Em seguida, com a entrada em cena da fase instrumental, os novos roqueiros agregaram à história do rock nacional os sons das guitarras, influenciados por grupos como os ingleses Shadows e os americanos Ventures, ampliando a cultura musical da juventude. Depois, nos anos 60, com a chegada dos Beatles, dos Rolling Stones e Jimi Hendrix, vieram a Jovem Guarda, a Tropicália e o som de garagem, com seus yê-yê-yês, distorções de guitarras e contestação. A experiência acumulada desembocou na geração dos anos 70, com o rock made in Brazil, que aprofundou as misturas sonoras, incorporando o progressivo, a música rural e outros sons nordestinos. As várias fases do rock brasileiro seguem explicadas abaixo.
Anos 50
A história do rock no Brasil é basicamente a mesma dos demais países, exceto Estados Unidos, onde ele nasceu, e Inglaterra, onde, de certa forma, o skiffle assimilou a seu jeito e de forma mais rápida a nova linguagem musical. Ao chegar em terras brasileiras, diante da inexperiência dos jovens frente ao ritmo novo, aos instrumentos e, mesmo, à falta de espaço social para a juventude, o rock and roll foi absorvido inicialmente pelas orquestras de jazz, e pelos cantores tradicionais, responsáveis pelos primeiros hits do novo gênero. Assim, Nora Ney, uma cantora de boleros e samba canção, gravou o primeiro rock – Rock Around the Clock (em inglês); Betinho e seu Conjunto é responsável pelo primeiro rock com guitarra elétrica, o clássico Enrolando o Rock, onde tocou uma Fender Stratocaster; e, ainda, é do compositor Miguel Gustavo, com interpretação de Cauby Peixoto, o primeiro rock com letra em português – Rock and Roll em Copacabana. Mas, de forma especial, foi com a exibição do filme Balanço das Horas (Rock Around the Clock), com trilha sonora de Bill Halley & His Comets, que o rock and roll estourou no país, provocando tamanha confusão nos cinemas, que levou, por exemplo, o governador de São Paulo, Jânio Quadros, a emitir "Nota Oficial", com o seguinte conteúdo: "Determine à polícia deter, sumariamente, colocando em carro de preso, os que promoverem cenas semelhantes. Se forem menores, entregá-los ao honrado Juíz. Providências drásticas". Também marco histórico do nascimento do rock nacional é o 78rpm com as músicas Forgive Me/Handsome Boy, gravado em 1958 pelos irmãos Tony Campello e Celly Campello, vindos do interior de São Paulo, que abriu definitivamente o caminho do disco, dos programas de rádio e televisão e shows. Depois, vieram Sérgio Murilo, Demétrius, Baby Santiago, Wilson Miranda, Ronnie Cord e outros, como Erasmo Carlos (com os Snakes), Eduardo Araújo, Albert Pavão e Renato e Seus Blue Caps, que fizeram a história daquela e das futuras gerações. Entre os clássicos da época, destacaram-se, entre outros, Rock de Morte (Sérgio Murilo), Rock do Saci (Demétrius), Bata Baby (Wilson Miranda), Estou Louco (Baby Santiago), Vigésimo Andar (Albert Pavão), Banho de Lua (Celly Campello), Rua Augusta (Ronnie Cord), Baby Rock (Tony Campello) e Diana (Carlos Gonzaga).
Anos 60
A década de sessenta abriu com a mistura de rock tradicional, som instrumental, surf music e outros ritmos como o twist e o hully gully. Com o surgimento dos Beatles e dos Rolling Stones, o rock brasileiro explodiu definitivamente sob diversas formas, transformando-se em um dos mais criativos da América Latina. O movimento Jovem Guarda, liderado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, envolveu a maioria da juventude, com programas de televisão, shows ao vivo e inúmeros discos, entre lps e os lendários compactos. Em 1966, sob o comando de Roberto Carlos (foto), o I Festival de Conjuntos da Jovem Guarda, promovido pela TV Record, espalhou a febre do rock pelo país, que tomou conta das garagens, clubes sociais, televisões regionais, festas de igreja e aniversários. Além dos três, também destacaram-se os cantores Eduardo Araújo e Ronnie Von e os grupos Renato e Seus Blue Caps, Os Incríveis e The Fevers, entre outros. Ao lado da Jovem Guarda, também a Tropicália, eliminando as fronteiras sonoras e culturais, introduziu a guitarra na tradicional MPB e o discurso político no rock, produzindo a versão brasileira da psicodelia mundial. Neste movimento, destcaram-se intérpretes, compositores e arranjadores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Rogério Duprat e, de forma especial, o grupo Mutantes. Ainda, além desses espaços mais visíveis, o som de garagem também marcou a sua presença no cenário roqueiro nacional, por meio de inúmeros grupos que deixaram raros lps e compactos para a história, como Som Beat, Baobás, Beat Boys e Liverpool.
Anos 70
Os anos 70 foram marcados pelas bandas e intérpretes "made in Brazil", que afirmaram definitivamente a identidade do rock nacional, compondo e cantando em português e, também, ampliando o domínio da técnica, dos equipamentos e dos estúdios. Foi a década que também introduziu no país os grandes shows, tanto em casas de espetáculos, ginásios e, de forma especial, ao ar livre. Iluminados pelo exemplo dos Mutantes, dezenas de grupos desdobraram-se em variadas experiências, do rock visceral do Made In Brazil, ao progressivo Som Nosso de Cada Dia, liderado pelo ex-Incríveis Manito, passando pela psicodelia barroca d'A Barca do Sol, pelo rock rural do Ruy Maurity Trio ou pela mistura de progressivo/erudito/música regional do grupo O Terço, entre outros. Destacaram-se ainda nos anos setenta, os grupos Som Imaginário, O Peso, Bixo da Seda, Moto Perpétuo, Módulo Mil, Arnaldo (Baptista) & Patrulha do Espaço; Sá, Rodrix & Guarabira; Secos & Molhados e Veludo, entre outros. O grande destaque desta década é o surgimento de Raul Seixas que, depois de liderar o grupo Raulzito e Os Panteras, em meados dos anos sessenta, e produzir inúmeros artistas para a CBS, entre eles Jerry Adriani, transformou-se no maior roqueiro do Brasil, com sua colagem universal de Elvis Presley/John Lennon/Luiz Gonzaga.
Anos 80
Nos anos 80, o rock brasileiro se firma no mercado. Nomes consagrados da MPB e da música romântica cedem espaço nas paradas de sucesso a artistas influenciados pelas novas tendências internacionais. Punk, new wave e reggae ecoam no Brasil. O grupo Blitz, liderado por Evandro Mesquita, é o primeiro fenômeno espontâneo. Sua música "Você não soube me amar", de 1982, é sucesso nacional. Segue-se um surto de novos talentos, como Barão Vermelho, que tem Cazuza, considerado o maior letrista do rock brasileiro dos anos 80, Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Camisa de Vênus. São eles os novos interlocutores da juventude. Uma fusão de MPB com a música pop internacional ganha espaço no rádio. Eduardo Duzek, Marina Lima, Lulu Santos, Lobão e Ritchie são os representantes dessa tendência. O grupo paulistano RPM, liderado por Paulo Ricardo, chega a vender 2 milhões de discos entre 1986 e 1988. Ainda de São Paulo emergem Ultraje a Rigor (com a música Inútil) e Titãs, cujo disco Cabeça dinossauro transforma-se em marco da musicalidade produzida no período.
Veja uma lista das bandas nacionais que mais se destacaram nos anos 80:
Blitz, Barão Vermelho, Camisa de Vênus, Titãs, Ultraje a Rigor, Ira!, Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso, Engenheiros do Havaí, RPM, Cabine C, Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, Heróis da Resistência, João Penca e os Miquinhos Amestrados, Capital Inicial, Plebe Rude, Finis Africae, Biquini Cavadão, Lobão e os Ronaldos, Ritchie, Rádio Táxi, Roupa Nova, Lulu Santos, Leo Jaíme, Kiko Zambianchi, Os Inocentes, Cólera, Ratos de Porão, Garotos Podres, Olho Seco e Mercenárias
Anos 90
Nos anos 90, aparecem grupos cantando em inglês, que abrem perspectivas de sucesso internacional. O grupo mineiro Sepultura consagra-se na Europa e nos Estados Unidos. O grupo paulistano Viper conquista o Japão. A partir de 1993 voltam a fazer sucesso bandas que cantam em português e incorporam ritmos regionais nordestinos, como os Raimundos (de Brasília) e Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A (do Recife).
Anos 2000
O ano de 2001 foi um ano "trágico" para o rock brasileiro. Herbert Vianna, dos Paralamas, sofreu acidente de ultraleve e ficou paraplégico (mas voltou a tocar); Marcelo Frommer, dos Titãs, morreu atropelado; Marcelo Yuka, d'O Rappa, foi baleado e ficou paraplégico (saiu da banda); e Cássia Eller morreu.
As bandas dos 90 passaram por muitas mudanças: o Skank ficou mais britpop e cheio de experimentalismo nas músicas o que foi visto nos discos Cosmotron (2003) e Carrossel (2006); o líder dos Raimundos, Rodolfo, converteu-se a uma igreja evangélica e saiu da banda para formar o Rodox (que também acabaria algum tempo depois) (atualmente faz carreira solo com músicas gospel);
Também surgiu a banda Detonautas Roque Clube, na ativa desde 1997 mas lançada ao grande público em 2002, que chegou a abrir shows de Red Hot Chili Peppers e Silverchair.
No heavy metal brasileiro, embora permaneçam underground, viu-se o surgimento de novas bandas que conseguiram carreira internacional: Shaman, Hangar, Mindflow, Hibria, Torture Squad, Burning in Hell, Shadowside, entre outras. As bandas consagradas da década passada, como Dr. Sin, permaneceram como grandes nomes na cena metálica, que teve Sepultura e Angra ainda como suas principais figuras. Igor Cavalera, último membro original, deixou o Sepultura em 2006. O Angra também passou por mudanças em sua formação: Andre Matos, Luis Mariutti e Ricardo Confesori saíram, sendo substituídos por Eduardo Falaschi, Felipe Andreoli e Aquiles Priester, respectivamente. Andre Matos, juntamente com os outros ex-membros do Angra, formaram o Shaman, que logo alcançou o status de grande banda. Atualmente, Andre Matos segue em carreira solo.
Uma das maiores revelações no rock brasileiro foi a cantora baiana Pitty,que emplacou hits como "Semana que Vem","Na Sua Estante" e "Me Adora".
Em 2003, revelou-se no Brasil o movimento musical Norte-americano conhecido como Emotional Hardcore, aceito também como Hardcore Melódico e/ou Emocore, em geral, deteriorado por um grupo preponderante no país que resumiu a alcunha unicamente para "Emo", ainda que por outro lado algumas pessoas julgam ser "Emo" apenas a abreviação de "EMO-tional Hardcore".
Admiradores do sub-género e não apreciadores produziram dúvidas em grandes quantidades sobre esse novo estilo, contudo, há seis anos ele vem se conservando e já existem inumeráveis bandas definidas em todo o território nacional.
Às que exercem maior entusiasmo hoje são: a banda paulista NX Zero, que já lançou seis albuns de estúdio, além de ter obtido diversos prémios, e a gaúcha Fresno (banda), que desde o terceiro álbum, Ciano (álbum), conquista bastante importância no cenário musical e respeito do público que acompanha a trajetória do grupo.
No entanto, existem alguns desacertos acerca da fidelidade dessas duas bandas com o movimento Emocore, fato que não se pode ignorar, em razão de que nenhuma das bandas reconhece nas suas composições um caráter "Emo". A despeito de muita polémica e depoimentos dos próprios integrantes, não há uma confirmação oficial.
Acredita-se, por consequência, que outros conjuntos brasileiros de maior destaque como Sugar Kane e Dead Fish, por exemplo, estão integrados ao movimento, mais uma incorreção difícil de ser explicada, por motivos refutáveis e falta de elucidações genuínas.
Um video para ouvir um pouco mais sobre o rock nacional
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